Edição 2020

Os Vencedores

Ideias com Potencial

Premiado: Grand Carob
Produto: Produtos de Alfarroba

Surge com o objetivo de criar valor do recurso precioso que é a alfarroba, pretendendo tornar-se a marca de referência internacional para os produtos feitos com alfarroba. Em julho lançaram a primeira bebida vegetal feita com Alfarroba: 100% vegetal e natural, a bebida de alfarroba tem uma textura aveludada e um sabor único que se destaca pelas suas notas achocolatadas. Foi criada a pensar nas novas exigências – o mercado procura produtos 100% naturais, frescos, que mantenham os ingredientes e o sabor de produtos acabados de fazer.
Inovação: com uma forma diferente de confeção, parte da alfarroba do seu estado natural e previamente selecionada para confecionar os produtos. Pioneiros no desenvolvimento do primeiro leite vegetal feito de alfarroba a ser comercializada em 2 formatos: alta pressão (200 ml e 750 ml), e UHT, atualmente em desenvolvimento com parceiro Tetra Pak (250 ml e 1 L) com data prevista de lançamento em outubro 2020.
Sustentabilidade – Social e Económica: primeira Start Up do Algarve a ser cofinanciada pelo mesmo montante pelo IFD (Instituição Financeira de Desenvolvimento), onde ainda se mantem, valorizando o tecido industrial Algarvio e trabalhando com dois parceiros. Criaram ainda uma parceria com o Departamento de Energia Alimentar da Universidade do Algarve para desenvolvimento de novos produtos, universidade onde estão incubados e onde criaram a sua própria unidade de I&D.
Sustentabilidade – Ambiental: as condições edafo-climáticas do Algarve são extremamente favoráveis ao desenvolvimento das alfarrobeiras, sendo a região do país que tem a maior tradição e produção de alfarrobas. Trata-se de uma cultura sustentável no consumo de água (requer regas pontuais), com um elevado valor ambiental (um excelente sumidouro de CO2), requer pouca manutenção e é de fácil armazenamento e conservação. A semente da alfarroba é ainda processada em Portugal, no Algarve, e os produtos obtidos exportados para o Japão, Holanda, Dinamarca e EUA. A polpa da alfarroba, que constitui 90% do peso do fruto, é doce e edível, contudo é maioritariamente utilizada para rações animais.
Origem: o Algarve é a região do país que tem a maior tradição e produção de alfarrobas. Todos os produtos são criados de forma mais natural possível, sem recorrer a produtos artificiais e sempre a valorizar a matéria-prima. Pretendem desenvolver ainda sobremesas, barras energéticas, bebidas vegetais e cereais de alfarroba.

Produtos transformados

Premiado: Cooperativa Leite Montanha, CRL
Produto: Queijo “Ilha dos Mistérios”

O projeto: um queijo diferenciado pela coloração branca, cremosidade e sabor único e intenso, com ligação à Ilha do Pico e à sua história. O formato é típico do queijo do pico – redondo com cerca de 3 a 5 cm de altura, entre 14 a 16 cm de diâmetro e com um peso entre 700 a 850 gramas.
A embalagem conserva e acondiciona o queijo, permitindo-o respirar, e promove a ilha e a história, a identidade e origem do queijo. Desvenda ainda os quatro mistérios existentes no Pico, ganhando o consumidor curiosidade de visitar a ilha.
Inovação: uma embalagem em cartão, que mantém o formato do queijo e evita produto em vácuo. Foi criado um logótipo para o conceito “ilha dos mistérios“, inovador e moderno, para uma imagem atraente, direcionando-se para um mercado mais jovem e desconhecedor dos produtos Leite Montanha. Um produto excelente e diferente apresentado de uma forma inovadora. A Cooperativa Leite Montanha trabalhou neste projeto com artistas açorianos e com uma entidade local.
Sustentabilidade – Social e Económica: foco na sustentabilidade familiar dos produtores e melhoria das condições dos seus funcionários – atualmente, 31 produtores recebem um dos preços por litro de leite mais baixos de Portugal. Com este projeto, conseguem triplicar o preço de venda médio do produto em causa, quando comparado com os preços médios de outros produtos da cooperativa. Um projeto muito importante num contexto de uma ilha com apenas 15 mil habitantes com poucas oportunidades de emprego, assumindo o setor agrícola um papel de relevo no contexto económico da ilha. Produzem cerca de 450kg de queijo por mês, mas existem condições para quadruplicar a produção.
Sustentabilidade – Ambiental: embalagem reciclável que permite a conservação do produto sem recurso a plástico. Quanto à matéria prima, o leite é proveniente de vacas que pastoreiam 365 dias no ano, que se encontram em regime extensivo ocupando os pastos em torno do cone vulcânico da ilha do Pico, num perfeito equilíbrio entre a natureza e a quantidade de animais. Este regime de produção permite um equilíbrio entre a libertação de metano e absorção de carbono.
Origem: o formato do Queijo do Pico DOP, uma aparência que se distinguisse do demais, uma textura cremosa, um sabor e aroma marcados, são os pontos distintivos. Juntam o saber empírico dos colaboradores, habituados a trabalhar queijos neste formato, e um toque inovador, alterando e adicionando alguns componentes, resultando num queijo do Pico com um novo sabor e uma nova apresentação de um queijo.


Premiado: Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito
Produto: Vidigueira Vinho da Talha

O projeto: Um saber milenar, um vinho de origem centenária. Símbolo maior do Alentejo, é um saber que passou de geração em geração com um património cultural muito próprio, que se impõe preservar e inscrever no legado cultural da região da Vidigueira, coração do Vinho de Talha. É uma técnica de fazer vinho em grandes vasilhas de barro, ânforas ou talhas. Produzido com uvas provenientes de vinhas centenárias, na Adega Cooperativa de Vidigueira, Cuba e Alvito mantém-se fiéis ao processo mais tradicional, e inauguraram em 2019 um novo projeto de enoturismo.
Inovação: prende-se com a homenagem às origens – seja pelo uso das vinhas centenárias, desta técnica milenar de produção, como pela imagem. Com uvas provenientes de apenas 6 ha de vinhas, diferencia-se principalmente pelo aroma e sabor intenso. Desde a sua produção ao embalamento, requer bastantes recursos humanos, pois é tudo manual: a colheita, o vinho mexido com o rodo manualmente e filtrado de forma natural com o assentar das particulas sólidas, o engarrafamento e o fecho em lacre no topo e embalamento.
Sustentabilidade – Social e Económica: pretendem cumprir a promessa de descoberta e afirmação da região da Vidigueira, vincada pela cultura do vinho do Vinho de Talha. A Adega dispõe de áreas de produção cuidadosamente pensadas, que proporcionam diferentes tipos de fermentação. No caso do Vinho de Talha, desenvolveram um espaço enoturístico (e de produção) – Centro de Valorização e Dinamização do Vinho de Talha, “A Casa das Talhas”.
Este projeto inaugurou em outubro de 2019 e, até encerrar devido à pandemia, recebeu mais de 5000 pessoas, espalhando, assim, o nome do Vinho de Talha.
Sustentabilidade – Ambiental: A produção de Vinho de Talha através das uvas provenientes de vinhas centenárias pretende, não só ter uma identidade fortíssima no que toca aos aromas, mas também preservar estas vinhas centenárias e castas brancas que vão desaparecendo nesta região: Antão Vaz, Roupeiro, Manteúdo, Diagalves, Larião e Perrum. A Adega tem apoiado os seus associados para preservarem estas vinhas. O packaging do vinho apresenta preocupações ecológicas: a garrafa é serigrafada e utiliza cera dourada para proteger a rolha.
Origem: Com os seus dois mil anos de história no Alentejo, o Vinho de Talha não precisa de prensa nem de lagares fechados. Acabados de chegar à Adega, os cachos de uva das castas mais tradicionais são libertados dos engaços e esmagados. Estas massas vínicas são colocadas dentro das talhas de barro, onde cerca de 24 a 48 horas depois se iniciará um processo de fermentação espontânea. Durante a vinificação (entre 10 a 15 dias) é necessário quebrar a “manta” que se vai formando à superfície (ou na “boca”) da talha. Quando a fermentação já terminou e o vinho já repousou algumas semanas em contacto com as massas vínicas sólidas, é retirado do orifício da talha o batoque (rolha de cortiça) e colocada uma torneira a vedar esse mesmo orifício, existente a 30 centímetros do fundo da talha.
Na Adega, a talha será esvaziada para alguidares de barro. O vinho será, posteriormente, armazenado numa talha limpa até ser engarrafado no início do ano seguinte.

Inovação em Embalagem

Premiado: FRAGOGEL Comercialização e Fabricação de Gelados Lda.
Produto: Gelado Biológico Mediterrâneo (Caixa 400ml)

Um gelado que é um tributo à típica torta Algarvia feita com aos frutos secos da região do Mediterrâneo: alfarroba, amêndoa, avelã e figo. Em 2018, este sabor foi distinguido na edição portuguesa do Gelato Festival (Competição Internacional de Gelados) com o prémio de melhor gelado de Portugal. Em 2019 a marca adquiriu a certificação biológica e o gelado Mediterrânico passou a ser vendido em caixas isotérmicas de 400 ml em supermercados biológicos a nível nacional.
A embalagem usada pela Fragoleto na venda do gelado é amiga do ambiente uma vez que é 100% compostável, ou seja, decompõe-se naturalmente porque é feita de fibra vegetal. Não deixa resíduos na Natureza.
A Fragoleto trabalha com produtores biológicos nacionais para o fornecimento das principais matérias-primas que compõem este produto. Contribui para a sustentabilidade social das economias locais.
O gelado Mediterrânico cumpre todas as preocupações de sustentabilidade social e ambiental que a marca tem vindo a colocar na sua atividade. As matérias-primas são 100% portuguesas, reduzindo assim ao mínimo a pegada de CO2, contribuindo para gerar riqueza para uma rede de produtores locais. As preocupações de sustentabilidade ambiental estendem-se à embalagem isotérmica, uma vez que este gelado chega ao consumidor num recipiente compostável (biodegradável), perfeitamente adequado à conservação em frio negativo.

Menção honrosa

Premiado: BioApis – Agricultura Biológica LDA
Produto: Mel

O projeto: mel em Modo de Produção Biológico, garantindo a sustentabilidade dos recursos ambientais, com apiários de produção em locais de vegetação espontânea. Aliam técnicas de maneio e tratamentos sanitários das abelhas a práticas naturais. A alimentação das abelhas é feita à base de uma mistura de mel e açúcar bio, apenas suplementada em períodos de carência extrema. As ceras da exploração são reconvertidas e reutilizadas no processo produtivo de novas colónicas. Dão cumprimento ao regulamento comunitário para a produção biológica de mel e de produtos apícolas e garantem o fornecimento de um mel 100 % natural, autêntico e produzido em modo biológico. Contam com 800 colmeias, mas pretendem chegar às 1500 em 2021.
Inovação: com inicio da produção em 2003, a empresa foi criada em 2008 e lançaram um investimento na criação da melaria própria que permite extrair, acondicionar, embalar e comercializar as próprias produções, comercializando para todo o país, União Europeia e fora da EU. Foi a primeira empresa portuguesa a exportar mel biológico para a China. Um produto de excelência, 100% natural e biológico, com uma forte aposta na produção de méis monoflorais.
Sustentabilidade – Social e Económica: impulsiona o desenvolvimento da economia local, ao proporcionar um investimento num território desertificado no interior do país (Vimioso). Projeto que funcionou como estímulo e incentivo a outros jovens apicultores do mesmo concelho e distrito para desenvolverem as suas próprias iniciativas. A nível económico, existe a presente necessidade de aumentar a produção devido à crescente procura, essencialmente em França e Espanha.
Sustentabilidade – Ambiental: a prática da exploração apícola e a sua dedicação à manutenção e criação das abelhas permite a preservação do inseto mais precioso e útil que se conhece em todo o ecossistema. A produção em modo de produção biológico faz com que estas sejam certificadas e diferenciadoras das produções convencionais que utilizam produtos químicos de síntese no combate dos parasitas da abelha, nomeadamente da varroa, e também pela utilização de alimentos artificiais e ceras convencionais durante a produção apícola.
Origem: trata-se de uma produção muito ancestral – a produção de mel, cuja tradição e origem no concelho é bastante antiga, aliando as condições naturais do concelho a métodos naturais de produção permitindo a criação de um produto tradicional, mas com alguma escala em termos comerciais. A empresa possui vários apiários instalados em construções muito antigas que eram conhecidas na região por “muros apiários” ou “cilhas”, locais esses que fazem parte do património arquitetónico rural ancestral.


Premiado: Destilaria Black Pig Unip. Lda
Produto: Gin

O projeto: teve início em 2007 com a plantação do primeiro pomar de medronheiros no Alentejo. Situada em plena costa Alentejana, produz gin, rum e medronho. Em 2019, a marca Black Pig Alentejo, com o seu Gin, tornou-se numa das marcas mais premiadas em toda a Europa. O seu modo de produção artesanal, respeitando os preceitos e tradições alentejanas, trabalhando exclusivamente com botânicos do montado e da costa alentejana, sem pegada ecológica e com consciência ambiental, fazem com que se produza um produto genuinamente alentejano e sustentável. Representa a cultura alentejana através da criação do pata negra em regime extensivo, em pleno montado em sintonia com árvores autóctones como o sobreiro e medronheiro.
Inovação: inovou com o lançamento do primeiro Gin do Litoral Alentejano, tendo a marca conseguido a distinção de Gin mais premiado na Europa em 2019. Junta produção de bebidas de excelência em Destilaria, enquadrada numa Herdade no concelho de Santiago na qual existe agricultura sustentável em simbiose com o porco preto Alentejano que utiliza os recursos do montado como base de sustentação em regime extensivo.
Sustentabilidade – Social e Económica: um processo de produção auto sustentável, tendo grande parte dos botânicos disponíveis na herdade. Além disso a empresa só trabalha com produtores locais para impulsionar a economia da região. Em contexto de COVID, houve uma reconversão da produção passando a produzir desinfetante e álcool gel para doação a hospitais e entidades locais (cerca de 2000 litros doados). A viabilidade económica é comprovada através da entrada nos 25 principais Continentes nacionais e através de exportação para mercados como o Alemão, Dinamarquês, Belga, Luxemburguês e Britânico. A Destilaria Black Pig Alentejo continua em crescimento, com a construção de um novo bar, a aprovação do projeto para expansão da destilaria e a finalização do trilho de botânicos que é uma mais valia para o turismo.
Sustentabilidade – Ambiental: primeiro Pomar de Medronheiros do Alentejo com sistema de irrigação gota a gota, simbiose entre processo de produção e o montado que fornece a matéria primeira através de práticas sustentáveis sem agricultura intensiva. Preocupação com a embalagem utilizando materiais que provêm da natureza. O nosso processo de produção respeita os ciclos da natureza: o que provem da natureza volta à mesma.
Origem: o alambique é tradicional respeitando preceitos ancestrais do Alentejo. O processo de produção do Gin, Rum e Medronho utiliza práticas dos nossos antepassados. Há uma mescla entre as tradições do Alentejo com a inovação na produção de bebidas como o Gin e Rum.

Produção Primária

Premiado: FHZ – Investimentos Agrícolas, Lda
Produto: Espargos Verdes e Espargos Roxos

O projeto: FHZ – Investimentos Agrícolas surgiu em maio de 2017, conhecida como “Quinta dos Frescos”, e é uma empresa produtora de espargos biológicos em Ferreira do Zêzere. Conta com um total de 13ha de área plantada de Espargos Verdes e 1ha de Espargos Roxos. Está assente em 3 compromissos: devolver à terra o que ela nos dá; oferecer produtos sempre frescos e livres de produtos químicos; enriquecer a experiência dos colaboradores enquanto seres humanos.
Inovação: o espargo é um superalimento, muito nutritivo, de baixo valor calórico e uma excelente fonte de ácido fólico e glutationa, bem como antioxidante, que dá resposta às preocupações da população atual com a alimentação. Com rótulos apelativos, feitos de material simples, os espargos são colhidos no período da manhã (horas mais frias) e armazenados a 2ºC para evitar perda de qualidade (rigidez e textura). O processamento é feito no dia seguinte (máx. 2 dias) e entregue ao cliente, garantindo a frescura máxima.
Sustentabilidade – Social e Económica: taxa interna de rentabilidade de 10,6%. 2020: vendidos 4 mil euros a título experimental. Objetivo: faturar 150 mil euros em 2021 e 300 mil em 2022. No processo de produção tentam, sempre que possível, adquirir produtos nacionais, sendo a mão de obra local com pessoas de alguma idade, desempregadas, que têm dificuldade em voltar ao ativo.
Sustentabilidade – Ambiental: sistema de rega gota-a-gota – práticas agrícolas sustentáveis para conservar água e evitar danos às terras cultiváveis – sendo que este sistema reduz cerca de 25% do custo de produção, pois permite aplicar a água uniformemente bem como os fertilizantes necessários, economizando matérias-primas. Está previsto colocarem painéis fotovoltaicos para diminuir a pegada ecológica. A ramagem de plantas é triturada para servir de composto orgânico fertilizante e, no processamento de espargos, o desperdício é compostado para ser utilizado como estrume orgânico.
Origem: sem produtos químicos de síntese, adaptam as técnicas de produção que foram deixadas pelos antepassados. A certificação Bio confere-lhes um selo oficial emitido de acordo com a legislação em vigor a todos os produtores que se comprometem a respeitar os ciclos naturais, a terra que trabalham, e, acima de tudo, que se comprometem a respeitar as gerações futuras.


Premiado: Alberto Luis Branco Miranda de Carvalho Neto
Produto: Azeite Virgem Biológico

O projeto: a Casa Agrícola de Valbom (1720) primou desde sempre pela produção de produtos agrícolas distintos, destacando-se o azeite. Atualmente, a Casa Agrícola é composta por 250ha de olival tradicional, dos quais grande parte são compostos por oliveiras centenárias, de variedades autóctones – Verdeal Transmontana, Cobrançosa e Madural – sendo os restantes olivais, mais jovens, mas mantendo as variedades autóctones, visto que a Casa Agrícola valoriza a inovação, as tradições e origens e a sustentabilidade ambiental.
Inovação: a Casa Agrícola tem cerca de 80% dos olivais com regadio instalado (tendo sido, portanto, uma das primeiras Casas a proceder à sua instalação na década de 80), altura em que obtém a certificação biológica.
A apanha da azeitona é mecanizada, com chapéus vibratórios, eliminando o contato da azeitona com o chão; o transporte para o Lagar é feito em caixa aberta para a azeitona não oxidar.
Sustentabilidade – Social e Económica: aposta contínua na promoção e divulgação do produto através de feiras e missões empresariais a nível internacional, exportando o mesmo para nichos de mercado na China, Alemanha e Espanha, desenvolvendo a economia local e regional.
Sustentabilidade – Ambiental: aposta numa economia circular – o pastoreio extensivo do gado ovino e bovino, que apenas recolhem à noite para as correiças criadas para o efeito; os cavalos pastam também nos olivais, controlando infestantes e apoiando a fertilização do solo. Como fonte de matéria orgânica, aproveitam desde o bagaço da azeitona (sub-produto da azeitona), às folhas das oliveiras e restos de poda, o estrume dos animais, até aos fardos de palha e feno num centro de compostagem, sendo a mesma posteriormente distribuída pelos olivais. Tencionam desenvolver uma instalação de energias renováveis, para autoconsumo, diminuir o impacto ambiental energético na rega dos olivais e, aproveitar a energia solar e energia hidráulica pela proximidade do rio Tuela.
Origem: produtor decidiu lançar uma marca própria de azeite biológico, distinguindo-se da marca Casa Valbom (já no mercado nacional desde 1971), apostando nos olivais mais jovens, oferecendo assim ao mercado um produto que transmite sabedoria, confiança e qualidade. O azeite Estacal é proveniente de um processo rigoroso e controlado, desde o cuidado dos olivais à seleção das azeitonas (apenas provenientes da árvore) até à sua transformação em lagar próprio.